sexta-feira, 21 de outubro de 2011
O Poder do Bruxo......
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Confúcio - A Lei da Perseverança........
Por que aceitamos que alguém nos trate mal? ....
Certa vez, disse a Lama Gangchen Rinpoche: Desta vez quero olhar para a negatividade de frente. Não vou negá-la. Ele, então, me respondeu: Olhar é bom, mas não a toque. É como quando você assiste ao noticiário na TV. Você vê a negatividade, mas não deixa que ela entre na sua casa. Você pode encarar a negatividade de frente, mas não deixe que ela entre na sua mente.
A maior parte das mensagens de nossa sociedade contém idéias destrutivas e negativas. Basta ligar a TV em qualquer noticiário para nos lembrarmos do quanto o mundo é perigoso. Na tentativa de tentarmos nos proteger das ameaças cotidianas, vamos nos tornando acuados ou até mesmo igualmente perversos ao ambiente hostil que frequentamos. Manter a mente limpa é um desafio que requer reflexão constante para não deixar as informações ou pontos de vista negativos de outras pessoas influenciarem nossa mente.
Lama Gangchen Rinpoche nos alerta: Não devemos seguir professores negativos ou comprar informações negativas no supermercado dos pensamentos. Em outras palavras, Marie France Hirigoyen, autora do livro Assédio Moral (Ed. Bertrand Brasil) nos diria para reconhecermos as características dos comportamentos perversos para não nos deixar levar por eles.
No entanto, não é tão simples nem fácil reconhecer um comportamento perverso. Marie France esclarece: Pequenos atos perversos são tão corriqueiros que parecem normais. Começam com uma simples falta de respeito, uma mentira ou uma manipulação. Não achamos isso insuportável, a menos que sejamos diretamente atingidos. Se o grupo social em que tais condutas aparecem não se manifesta, elas se transformam progressivamente em condutas perversas ostensivas, que têm consequências graves sobre a saúde psicológica das vítimas. Não tendo certeza de serem compreendidas, estas se calam e sofrem em silêncio. Uma vez em que aprendemos a olhar os maus tratos como algo aparentemente normal, e, portanto, teoricamente aceitável, nem pensamos que seja possível e saudável nos desvencilharmos destes maus tratos!
Afinal, por que aceitamos que alguém nos trate mal? Porque duvidamos de nossa própria sanidade mental. Neste sentido, saber de si, quer dizer, conhecer nossos potenciais, recursos e limitações é a base de nossa segurança interna.
Todos nós já sabemos que vivemos num mundo hostil, mas é preciso saber como não cair nas armadilhas da hostilidade alheia. Precisamos nos encorajar o tempo todo a não seguir a negatividade, especialmente se estivermos cercados dela. Assim como escreve Lama Gangchen Rinpoche, em seu livro Ngelso Autocura Tântrica III (Ed Gaia): a única mensagem que recebemos dos outros é: ‘Não me incomode’. Por isso, precisamos ter um forte refúgio interior, impenetrável às influências alheias.
Para melhor responder à questão por que aceitamos que alguém nos trate mal?, vamos conhecer as artimanhas do comportamento de quem nos trata mal. Uma característica comum a todo comportamento perverso é impedir o outro de pensar, para que ele não tome consciência do seu processo de dominância – ele cria fragilidade a fim de impedir que o outro possa se defender.
Marie France Hirigoyen esclarece: Entre casais, o movimento perverso instala-se quando o afetivo falha ou, então, quando existe uma proximidade excessivamente grande com o objeto amado. Excesso de proximidade pode dar medo e, exatamente por isso, o que vai ser objeto da maior violência é o que há de mais íntimo. Um indivíduo narcisista impõe seu domínio para controlar o outro, pois teme que, se o outro estiver demasiadamente próximo, possa vir a invadi-lo. Trata-se, portanto, de mantê-lo em uma relação de dependência, ou mesmo de propriedade, para comprovar a própria onipotência. O parceiro, mergulhado na dúvida e na culpa, não consegue reagir.
Por isso, aqui vai o primeiro conselho para impedir que alguém lhe faça mal: Não aceite críticas unilaterais. Ninguém é totalmente responsável por uma situação-problema. Portanto, não assuma a ‘culpa’ toda para si crendo que desta forma poderia aliviar a tensão presente.
Nestes momentos, nos ajuda lembrar que a origem do comportamento perverso está justamente no fato da pessoa não querer assumir a responsabilidade por seus atos. Portanto, ao assumir o que cabe ao outro, estamos nutrindo o seu comportamento hostil.
Outra artimanha do comportamento perverso consiste em recusar uma comunicação direta. Marie France Hirigoyen alerta: O parceiro vê-se obrigado a fazer as perguntas e dar as respostas e, caminhando a descoberto, evidentemente comete erros que são captados pelo agressor para enfatizar a nulidade da vítima. Portanto, se você percebe que anda falando sozinho num relacionamento a dois, está na hora de parar e perguntar-se se vale a pena ajustar-se a tal comportamento. Pois ele é autodestrutivo.
A esta altura, já entendemos que quem nos trata mal não está receptivo a conversar, pois isso significaria o fim do conflito, o que o impediria de extravasar a sua agressão. Portanto, é importante levarmos em conta os custos e benefícios de tal relacionamento. Neste sentido, ao invés de lamentarmos Me solta!, podemos nos dizer: Eu te solto!. Para tanto, teremos que nos tornar conscientes tanto de nossas limitações quanto de nossos recursos para, passo a passo, nos soltarmos da crença de que estamos presos a uma posição sem saída. Ainda que os outros nos tratem mal, podemos nos tratar bem!
Na medida em que cultivamos uma certeza interna inabalável de não querermos mais nos envolvermos em relacionamentos destrutivos, desenvolvemos amor e gentileza - uma energia positiva interior impede que nossos inimigos ou seres malignos nos causem mal, pois precisariam apoiar-se em alguma negatividade nossa para isso.
Assim como aconselha Lama Gangchen Rinpoche; A coisa mais importante do mundo é nunca abandonar nosso coração acolhedor, mesmo diante de uma ameaça de morte, pois esse é o nosso verdadeiro e eterno amigo.
Bel Cesar é psicóloga e pratica a psicoterapia sob a perspectiva do Budismo Tibetano. Trabalha com a técnica de EMDR, um método de Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares. Autora dos livros Viagem Interior ao Tibete, Morrer não se improvisa, O livro das Emoções e Mania de sofrer pela editora Gaia.
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Postado por Marceli Marini
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
No Garimpo de Mamãe Oxum.....
Quem entrar nas Águas da Mamãe Oxum à procura de ouro, certamente encontrará.
Para entrar nessas Águas não é preciso levar e nem ficar girando e girando a bateia, no demorado processo de peneirar, separando o cascalho.
Para entrar nelas é preciso abrir o coração e as mãos, entregando-se ao Coração Divino da Mãe do Amor e se despojando dos desejos de posse e de controle.
As Águas da Mamãe Oxum correm tranquilas nas fontes e rios e descem majestosamente nas cachoeiras, espalhando as Vibrações do Amor Maior por onde passam.
Como bem disse o Poeta GUILHERME ARANTES, numa das mais belas canções da nossa terra, à qual ele denominou “PLANETA ÁGUA”:
“Água que nasce na fonte
E que abre
Profundo grotão
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...”
E ao contemplar essas Águas, nossos olhos ficam banhados da Compaixão da Mãe Divina.
Ela Se compadece das nossas dores e aflições e nos envolve no Seu Manto, depositando nas gotas d’água o alívio e o conforto que buscamos.
Cada gota que nos toca modifica a nossa alma, o nosso pensar e o nosso querer.
Começamos a nos soltar e a soltar tudo, deixando a Vida fluir livremente em nós e através de nós.
Começamos a nos respeitar de verdade.
Quem poderá nos tirar tamanha riqueza?
Salve o OURO e as Águas da Mamãe Oxum!
Salve o Divino Mel que verte sobre nós, do Coração da Mãe do Amor Maior!
Salve a Divina Senhora da Concepção!
http://casapaijoaquimdecambinda.blogspot.com/2011/06/no-garimpo-de-mamae-oxum.html
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Feitiço para Ferida.......
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
EU SABOTADOR DE MIM?.........
EU SABOTADOR DE MIM?
Somos seres sociais. Vivemos num mundo de influências recíprocas. Nunca estamos sós. Em momento algum. Mil olhos nos vigiam. Mil ouvidos capturam nossa fala. Estamos conectados, irremediavelmente; mesmo que não percebamos ou que não acreditemos.E quando pensamos em nós mesmos?
Influenciamos quem?
Vivemos mais preocupados com o mal que os outros possam nos fazer do que com o bem que nos fazem.
Fomos treinados pela cultura a lutar contra o que está fora de nós e tentamos mudar o mundo e as pessoas para nosso conforto; ignorando que o grande adversário mora dentro de nós.
Nosso grande inimigo é o medo que gera todo tipo de conflitos.
Medo dos outros:
Mesmo dizendo o contrário, cada um do seu jeito, temos medo de sermos criticados e de como somos vistos. E, pelo injustificável receio das opiniões alheias deixamos de ser felizes para estarmos sob tormentos voluntários como moda, padrões e sistemas de crenças onde o sofrer traz benefícios e vantagens para a vítima.
Para camuflar as dúvidas nos tornamos críticos mordazes dos outros num processo de transferência de valores íntimos.
O mais grave é que fazemos isso com nós mesmos.
Somos nossos mais temíveis inimigos e algozes.
Para evitar a sabotagem aos nossos sonhos e desejos é preciso desenvolver auto – consciência de que somos merecedores do melhor que a vida oferece.
Adquirir consciência é despertar para resolver as próprias dúvidas compreendendo as responsabilidades íntimas e coletivas.
Ao adquirirmos consciência de nós mesmos descobrimos que somos complicados. Que temos problemas a resolver que não acabam mais.
É preciso, identificá-los um a um, e isolá-los, para que possamos determinar qual a melhor maneira de cuidarmos deles.
O que rotulamos de problemas, são como feridas.
Feridos em alguma parte do corpo, podemos ter com relação ao ferimento dois tipos de atitudes: deixar que o tempo se encarregue da cura ou proceder a um curativo imediato para a reparação dos tecidos lesados.
A necessidade de cada um cuidar dos próprios problemas é indiscutível, e não pode ser adiada, deve fazer parte das propostas diárias de todo aquele que já despertou para a consciência de si, não se permitindo cultivar conflitos mal resolvidos ou feridas da alma.
O auto - descobrimento deve ter como finalidade o bem-estar.
Mas, para começar há pré-requisitos:
Insatisfação pelo que se é, se possui ou como nos encontramos; desejo sincero de mudança. Persistência; disposição para aceitar-se e vencer; capacidade para desenvolver mais maturidade emocional.
Devemos estar insatisfeitos sempre: A insatisfação é a mola mestra da evolução do ser humano. Só progredimos quando estamos insatisfeitos.
Há dois tipos ou duas polaridades de insatisfação: a positiva e a negativa.
Na primeira tudo que já foi conquistado é valorizado; na segunda não se valoriza o que se tem, até que se perca; e vive-se descontente.
Para buscarmos continuamente o bem-estar é preciso positivar a insatisfação.
A polaridade oposta da insatisfação é : Acomodação.
A falta de maturidade condizente com nosso momento, nos faz buscar a segurança estática, afetiva, emocional, profissional, financeira.
Daí; sempre que conseguimos uma certa tranqüilidade tendemos a parar por aí, evitando riscos – e ao evitar riscos nos sabotamos.
Caímos no mesmismo, fazendo as coisas de forma rotineira e previsível.
Passamos a violar nossos próprios códigos de conduta, aceitamos situações exteriores desgastantes; e logo, estamos insatisfeitos, negativamente.
O caminho para atingir o equilíbrio entre a insatisfação e a acomodação é: Questionamento.
Devemos questionar sempre nossas posições. Mesmo quando tudo pareça bem; principalmente quando tivermos certeza absoluta.
Levar o pensamento sobre auto- avaliações positivas para o campo da dúvida é saudável e positivo.
Quando nos questionamos sobre nossas supostas qualidades: “Será que...?” criamos incerteza saudável e abrimos as portas para mudanças.
Para que abramos as portas a novos desafios é preciso: Aceitação de nós mesmos.
Nada a ver com acomodação. Aceitar as coisas como são no momento facilita a vida, pois cria uma predisposição para buscar soluções de forma mais racional.
Aceitar não quer dizer ficar estático.
É dar o primeiro passo para reagir e procurar soluções e saídas para o que nos perturba.
A atitude de não aceitar é uma forma de criar sofrimento.
E sofrer, é uma escolha como outra qualquer, às vezes, até, é apenas um tipo de interpretação.
Quem começa a se conhecer já sabe: Não devemos buscar culpados externos.
Somos as matrizes das nossas dificuldades.
As situações, os acontecimentos e as outras pessoas são apenas ferramentas naturais que atraímos para o nosso aperfeiçoamento - como também o somos para os outros.
Quando a consciência começa a se ampliar, perdemos o medo; nos enchemos de coragem e surge o desejo sincero de Mudança.
Esse ponto torna-se um marco; é como um renascer do indivíduo.
Permite uma tranqüila avaliação de quem nós somos, e de como estamos buscando os meios que nos tornem melhores no momento.
Querer verdadeiramente mudar permite que separemos dentre os nossos valores aquilo que importa daquilo que é secundário; ou não nos pertence. É como se a partir desse momento do pensar com lucidez, nos recriássemos de forma clara.
O segredo está no pensamento.
Mas antes de começar a tentar pensar de forma mais criativa e amorosa; recorde que: Há duas formas básicas de pensar.
Há os pensamentos conscientes, investigadores, que se formam quando observamos, analisamos, comparamos.
E os já padronizados, fixados no inconsciente, e, nos quais depositamos nossa fé; esse, é o nosso sistema de crenças.
É preciso agregar as conclusões dos pensamentos especulativos que hoje percebemos como verdadeiros e interessantes, confrontando-os com os já padronizados para reciclá-los, atualizá-los.
Dessa forma, a coragem de reivindicar nosso direito de ser feliz; substituirá o medo de não merecer o privilégio da felicidade; e trará consigo a paz nascida do esforço e da conquista; que reinará dentro de nós e em torno de nós; para sempre.
Namastê
Afinidade
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.
É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.
A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.
Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?
A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.
Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.
Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.
Publicado originalmente por Cira Munhoz.
Belenos se aproxima.......